Felicidade! Sentimento que a maioria das pessoas vive em busca. Mas o significado de felicidade não é o mesmo para todo mundo. Na condição financeira, na boa saúde, no dia a dia em família, na remuneração, no desenvolvimento pessoal ou no relacionamento? Você já chegou a pensar quais são os momentos em que sentiu felicidade plena?
O Instituto Movimento pela Felicidade estuda o tema a partir da psicologia, sociologia, filosofia e economia comportamental, tratando do tema há mais de uma década. Contagem foi escolhida para sediar o II Encontro Internacional da Felicidade e Bem-Estar, aberto na quarta-feira (11), no Centro de Memória do Trabalhador da Indústria, pelo prefeito Alex de Freitas.
O evento contou com a presença do médico psiquiatra, presidente do Instituto del Bienestar de Chile, Membro da Organização Mundial “Action for Happiness”, Daniel Martínez Aldunate, de uma das cantoras e compositoras contemporâneas mais populares do Chile, Maria Colores, do presidente do Instituto Movimento pela Felicidade, professor Benedito Nunes, do prefeito da cidade chilena de Quillota, Luiz Mella, autoridades municipais e estaduais. Os participantes foram recebidos ao som da Orquestra de Câmara do Sesc.
No primeiro painel, “Diálogos Inspirativos – Empreendimentos com desprendimento: uma nova liderança para a construção de cidades felizes”, Aldunate falou que a felicidade está em diferentes níveis. Nas políticas públicas, na espiritualidade, na saúde e no dia a dia em geral. O médico explicou que o movimento da felicidade nasceu em Butão, um país com pouco mais de 700 mil habitantes.
Na Constituição de 1729 de Butão já constava a seguinte frase: “Se um governo não pode criar felicidade para seu povo, não há razão para sua existência”. Citando que muita gente pequena, fazendo coisas pequenas, em pequenos lugares, podem mudar o mundo, o médico apontou fatores para que cada cidade busque onde está o maior nível de confiança das pessoas e das instituições. Por meio de dinâmicas, Aldunate interagiu com o público, fez perguntas e criou momentos de reflexão.
Legado Alex de Freitas deu boas-vindas aos palestrantes, autoridades e demais participantes e falou da importância do Movimento pela Felicidade. “Um dos legados que gostaria de deixar para a população é a felicidade. A responsabilidade de qualquer agente público para contribuir com o bem-estar do seu povo é muito maior. A cada dia temos que honrar o compromisso de sermos felizes e o sentimento deve ser buscado também individualmente. Eu insisto para que as pessoas mantenham acesas as chamas da esperança. Isso é fundamental, pois sem esperança não existe felicidade. Precisamos esperar dias melhores. Se para ser livre a gente precisa se comprometer, para ser feliz também. Eu me comprometo com essa cidade e trabalho todos os dias com o objetivo de fazer algo melhor para as pessoas e para que elas possam ser felizes”, finalizou.
O evento é promovido pela Prefeitura de Contagem, Instituto Movimento pela Felicidade e Frente Mineira de Prefeitos, com patrocínio na MRV Engenharia, Caixa Econômica Federal, governo federal, Forno de Minas, Unimed e Sesc, e apoio da Fiemg, Iclei e ABRH-MG.
[caption id="attachment_6045" align="alignleft" width="300"] O psiquiatra Daniel Martínez Aldunate dividiu a felicidade em vários níveis[/caption]A programação se estende até sexta-feira, 13 de abril. Confira:
Das 9 às 12h - Espaço aberto: Organizações mundiais a serviço da felicidade e do bem-estar - Participantes: Nina Scheliga (bacharel em ciências políticas e administração pública pela FGV), Vanessa Zanella (mestre em relações internacionais e analista do PNUD), Armelle Cibaka (da República Democrática do Congo, bacharel em direito internacional e mestranda em relações internacionais pela PUC Minas). - Moderador: Ricardo Santos, graduado em história pela UFMG, mestre em geografia pela UFMG, MBA executivo internacional pela Faculdade de Ohio, diretor de Práticas do Instituto Movimento pela Felicidade.
Saiba mais sobre o Movimento pelo site felicidadelatinoamerica.com.br